E-book Administração prática do Linux no Azure

Disponibilizado na biblioteca de livros gratuitos do Azure, a qualidade deste livro me impressionou e totalmente em português! Apesar de ser um livro de 2019, foi “anunciado” no LinkedIn novamente e tive a curiosidade de ver no final de semana. O conteúdo começa com conceitos básicos de Azure e logo passa para a parte que mais precisamos, se assim como eu você tem mais familiaridade com Windows que Linux. Nos capítulos de Linux inicia por explicar o básico em linha de comando, Bash, variáveis, manipulação de textos e processos, além de DAC conceitual. Na sequencia é possível usar o tutorial detalhado sobre criação de uma VM em Azure com detalhes sobre a diferença dos recursos  como armazenamento, rede e segurança. Nos tópicos seguintes entra a fundo na administração de Linux como firewalld, systemd, DAC, MAC, RPM, YUM e vários outros usos para um administrador avançado com Vagrant e Packer. Mas os últimos 2 tópicos dos capítulos é onde você que já conhece Linux terá uma experiência melhor, pois irá abordar como usar o Terraform, Ansible e PowerShell DSC para criar e administrar as VMS. Interessante que mostra inclusive a instalação deles em suas VMs Linux hospedadas. E por fim, o ultimo tópico sobre contêineres de Linux fecha com chave de ouro um livro de 500 páginas!!! Mesmo para quem já conhece bem Azure, esse livro por trazer temas como Ansible, Terraform e containers (incluindo AKS) será um guia de cabeceira  Livro eletrônico do Linux no Azure da Packt | Microsoft Azure Para quem prefere em inglês: Linux on Azure E-book by Packt | Microsoft Azure

Azure ARC–Integração de Updates, Change Monitoring e Inventario

Ao utilizar o ARC como já abordamos antes (http://www.marcelosincic.com.br/post/Azure-Arc-Gerenciamento-integrado-Multi-cloud.aspx), é uma duvida comum que recebo de pessoas da comunidade como habilitar as funções de Insigths que aparecem no painel do ARC. Criando ou Habilitando uma conta de Automação existente Para isso, o primeiro passo é ter uma conta de automação habilitada em uma região que faça o par com a região onde está o Log Analytics integrado ao ARC. Para saber as regiões que foram estes pares, utilize o link https://docs.microsoft.com/pt-br/azure/automation/how-to/region-mappings como por exemplo East US1 faz par com East US2 e vice-versa. Ou seja o Log Analytics precisa estar em uma das regiões e a conta de automação na outra. Ao criar a conta de automação e o Log Analytics, vá na conta de automação e configure a integração entre elas. No próprio painel da conta de automação já é possivel configurar os recursos de Update, Change Management e Inventários e depois no painel do ARC são visualizados já pronto. Habilitando os recursos Cada módulo pode ficar integrado a um Automation ou Log Analytics diferente, o que não é o meu caso. Uma vez integrado no proprio painel da conta de automação já é possivel ver os recursos e habilitar os computadores, veja que os que possuem o agente do ARC já irão aparecer no inventário. Para o caso de Atualizações (Updates) você precisará escolher os que desejará automatizar. Lembrando que uma vez configurado o controle de Updates é necessário criar as regras de agendamento para a instalação desses updates. Por fim, habilitamos o painel de Change Management indicando os computadores que queremos coletar. Na minha opinião este é o melhor dos recursos, já que em segurança e sustentação saber as alterações realizadas em cada servidor é um item essencial.

Novo conector para Consumo de Azure no Power BI

Uma ferramenta muito interessante para validar e verificar os custos em Azure é o Cost Managment do próprio Azure e a integração com um painel de App no Power BI. Porem, com a desativação do App do Power BI muitos perderam uma ferramenta onde era possível manipular os dados e passaram a importar em Excel/CSV para criar seus reports customizados. Conector para Azure Cost Management no Power BI Desktop Pois bem, a Microsoft liberou um conector no Power BI desktop que irá permitir trazer dados mais detalhados do que se pode enxergar no Cost Management. Esse conector pode ser acessado utilizando o conector que em português irá ter o nome Gerenciamento de Custos do Azure e irá permitir utilizar para quem tem um contrato Enterprise Agreement ou assinaturas individuais.   No caso de Enterprise Agreement basta informar o numero do contrato e fazer o login na tela seguinte: É importante lembrar que se o contrato for muito grande e escolher 12 meses pode acontecer do Power BI demorar para conseguir acessar os dados e ocorrer timeout no refresh então recomendamos que crie com períodos menores. Caso queira testar com meses adicionais ou diminuir o numero de meses, entre no Editor Avançado da consulta e altere o numero de meses como o exemplo abaixo, lembrando que precisará fazer isso em cada uma das tabelas. Trabalhando com as tabelas de custos Uma vez feita a conexão é possível escolher as tabelas que irá trabalhar. Todas as tabelas são intuitivas e detalhadas com os dados que você já tem acesso ao exportar o CSV no portal do Azure, porem ele acrescenta o conjunto de dados para Instancia Reservada e Orçamentos. Particularmente gostei muito da opção das tabelas de RI pois ele detalha as VMs e recursos que estão sendo cobrados e o custo original, permitindo mostrar de forma muito mais simples a economia gerada! As recomendações também podem ser vistas em detalhes: E por fim, o uso das reservas com o percentual de “qualidade” onde poderá ter uma ideia se elas realmente estão sendo utilizadas é um dos mais importantes:

Treinamentos e ebooks recentes

Segue uma lista útil de documentações e treinamentos online recentes. Guia de PoC do Azure para desenvolvedores Esse guia se destaca por ser um passo a passo para integrar com GitHub, criar bots, conceitos e criação de grupos de trabalho Mesmo equipes já formadas e que utilizam o Azure no desenvolvimento podem se beneficias pelas dicas desse ebook https://clouddamcdnprodep.azureedge.net/gdc/gdcq9scPU/original?wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 Práticas recomendadas para gerenciamento de risco interno Guia que aborda o IRM disponível nos planos Office 365 E3 e superiores destacando a importância de implementar rotulagem e proteção de documentos https://clouddamcdnprodep.azureedge.net/gdc/gdc1g7ZM4/original?wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 Windows Virtual Desktop Quickstart Guide Com a adoção do Home Office para funcionários, a solução de VDI como serviço (SaaS) cresceu muito Esse guia mostra os conceitos e requisitos para uma arquitetura de WVD SaaS no Azure Windows Virtual Desktop E-book | Microsoft Azure Zero Trust Deployment Guide O conceito de Zero Trust é bem interessante “nunca confie, sempre verifique” Esse guia aborda tanto conceitual quanto prático (produto) como implementar as diferentes camadas de proteção https://docs.microsoft.com/en-us/security/zero-trust?wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 SQL Server for Beginners Uma série de vídeos para abordar o produto, os vídeos são em inglês https://www.youtube.com/playlist?list=PLlrxD0HtieHi5c9-i_Dnxw9vxBY-TqaeN&wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 SQL Server on-premisse e Azure SQL Server Workshops O conteúdo dos workshops que a Microsoft entrega aberto para ser utilizado nas empresas ou individualmente É necessário um esforço de setup, mas o conteúdo é bem rico e valioso sqlworkshops | SQL Server Workshops (microsoft.github.io)

Monitorando Azure com o System Center Operations Manager (SCOM)

Muitas empresas utilizam o SCOM para monitorar ambientes on-premisse. Estender essa monitoração para recursos do Azure ajudará a centralizar os alertas e dashboards como cockpits integrados. Para baixar o Management Pack utilize o link: https://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=50013 Instalando e Configurando o MP Ao executar o pacote poderá encontrar os 3 arquivos de MPs que deverão ser importados: Na sequencia abra o console e importe os 3 pacotes instalados: Após fazer a importação dos pacotes poderá atribuir as subscrições que deseja monitorar e isso pode ser feito por atribuir o usuário na autenticação ou criar uma SPN no Azure para servir de aplicação e auxiliar no Azure se necessário procurar os registros ou atribuir permissões especificas. Esse processo de criação do SPN é automático bastando informar o usuário e deixar que o Wizard faça o trabalho! Configurando o que será monitorado Encontre o Management Pack MS Azure Monitoring e escolha qual das subscrições quer monitorar. A recomendação é que crie um novo Management Pack para hospedar os recursos que irá monitorar e facilitar a reconfiguração se for necessário. Se houver diversas subscrições, será necessário reconfigurar e seguir o processo para incluir no mesmo MP customizado criado para cada uma das subscrições. Encontrando os Recursos O Management Pack cria uma nova pasta em Monitoring com o nome Microsoft Azure com diversos itens, onde poderá ver os diversos tipos de dashboards e relatórios disponíveis. Em alguns minutos o SCOM já irá coletar os recursos e logo após retornar o status de cada um deles. Como são diversos recursos e relatórios, poderá visualizar dados de performance, status e definir ou alterar alertas conforme as regras comuns de status.

E-book recursos de segurança e Suporte a LGPD do Microsoft Office 365

Com a entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) em 19/Setembro/2020, a procura por produtos que deem suporte a vazamentos de dados se tornou prioritária. Na prática já deveríamos ter essa preocupação a muito tempo, mas agora com a Lei aprovada é necessário implementar algumas regras. Sabemos que nem todos os artigos tem a ver com regras técnicas, por exemplo ter metodologias implementadas que comprovem o cuidado que a empresa tem no dia a dia que pode ser ISOs, ITIL e outras que já sejam praticadas e reconhecidas. Porem a proteção do vazamento por e-mail, ferramentas de IM e até roubo de equipamentos físicos é sim uma caraterística técnica. Sem falar em arquivamento de dados legais que não tem a ver com a LGPD mas sim com normas jurídicas e fiscais (retenção de 7 anos por exemplo). Sendo assim, quais ferramentas o Microsoft Office 365 contem e podem ser habilitadas? Nesse e-book abordamos as diferentes ferramentas e pacotes que as contem, lembrando que não é um guia de implementação com telas, mas sim descrição dos recursos. Clique aqui para baixar!

Azure Arc–Gerenciamento integrado Multi-cloud

O Azure Arc é um produto em preview que tem a função de padronizar e permitir utilizar recursos do Azure para gerenciamento de VMs e Clusters Kubernets hospedados em ambientes on-premisse ou outras clouds integrado. https://azure.microsoft.com/en-us/services/azure-arc/ Habilitando o Serviço por Registrar os Componentes O primeiro passo é acessar as subscrições onde irá hospedar os serviços do Arc. Uma vez escolhida a subscrição, deve-se registrar os recursos de Hybrid como abaixo. Em geral o recurso ADHybridHS já estará habilitado e tem a ver especificamente com a sincronização de AD, mas os recursos de Compute, Data e Network precisam ser habilitados antes de incluir recursos: Registrando Computadores e Recursos Ao criar o recurso do Arc, escolha uma subscrição e um Resource Group para servir de base e que futuramente após o Preview irá ter o débito (se existir) dos serviços. Logo após habilitar clique no botão Adicionar do primeiro print deste artigo e baixe o script para executar nos servidores. Caso queira abrir o script ele é bem simples e basicamente faz o download de um msi e o executa com os dados da subscrição. A primeira execução do script mostra a obrigatoriedade de ativar os recursos, que foi o primeiro tópico desse artigo, e será um erro recorrente já que ao habilitar o Arc esse processo deveria ser automático. Note que na execução do script ele gera um código que deverá ser confirmado no site indicado https://microsoft.com/devicelogin Utilizando Politicas e Iniciativas Assim que vinculados, já podem ser criadas e habilitadas as diferentes Politicas e iniciativas que serviriam para criar alertas e definir padronização de recursos no que geralmente chamamos de Compliance. Por default as politicas acima são configuradas, mas é possivel criar novas para gerar reports de compliance. Para isso utilize as regras pré-existentes que irão facilitar diversos tipos diferentes de alertas como backup, antivirus, ASR, etc. Já para as Iniciativas não estamos apenas verificando, mas implementando alguns tipos de padrões como o nivel de auditoria ou requisitos legais/padrões regulatórios: Habilitando o Log Analytics Para que os recursos funcionem corretamente é importante o auxilio do Log Analytics que irá capturar os dados do servidor para gerar alertas e mapas de relacionamento. Para isso acesse os servidores e clique no aviso na tarja que é exibida e com isso poderá habilitar os recursos para cada servidor ou em Insights. Uma caracteristica interessante é que cada servidor pode utilizar subscrições diferentes ou até workspaces diferentes de Log Analytics. A partir da integração que irá demorar de 5 a 10 minutos, já é possivel usar os monitores, alertas e até o mapa de relacionamento: CONCLUSÃO Em comporações com servidores fisicos, servidores virtuais e maquinas em clous ter a facilidade de integrar as funções de gerenciamento do Azure irá ajudar muito. Grande parte do trabalho já é possivel no Log Analytics mas de forma passiva. Com a integração simples com as politicas, iniciativas e interface o uso do Azure Arc irá ser uma ferramenta excelente para profissionais de TI com ambientes multiplos de hospedagem.

Possibilitando trabalho remoto em período de Corona Vírus

Nesse período em que muitos colaboradores estão sendo movidos para remote office, que soluções podem ser adotadas rapidamente para isso? Cenário 1 – Uso de VPN A primeira solução é o uso de VPNs, onde o colaborador irá acessar de sua casa o ambiente de rede da empresa via internet. Quais as vantagens? Esse método é bem interessante por ser rápido de implementar, em geral no firewall que a  empresa já utiliza. O usuário poderá acessar seus e-mails, servidores e aplicações como se estivesse fisicamente dentro da empresa, usando seu computador pessoal. Como utiliza um produto já existente na maioria dos ambiente, o custo é mínimo para habilitar no firewall e muitos fabricantes basta habilitar. Quais as desvantagens? O maior risco no uso de VPNs é a falta de segurança advindo de  conexões externas diretas, de equipamentos desconhecidos. Por exemplo, imagine que a maquina do colaborador é a mesma que ele baixa conteúdos da internet, joguinhos e outros. Que garantia eu tenho que não entrará um worm ou vírus por essa conexão? Nenhuma. Quais soluções posso usar para complementar a segurança? NAC (Network Access Control) são protocolos e proteções instaladas no firewall que ao tentar se conectar um script é executado no equipamento remoto para validar se ele tem anti-virus valido, atualizações de sistema operacional, etc por meio de uma regra NPS (Network Policy Service/Server). Porem, os NPSs costumam ser limitados no que podem checar e ai é quando precisamos instalar um agente antecipadamente e só validam no momento de entrada na rede sem validar configurações que possam ser alteradas ou permitam que o equipamento fique desprotegido. Já a solução de MDM no portfólio de Microsoft é o Microsoft Intune que agora se chama Microsoft Endpoint Management Service por ter se juntado ao SCCM (System Center Configuration Manager). O Intune é uma solução em nuvem com funções similares ao SCCM, mas com módulos para dispositivos como telefone e tablets. Ele permite que o administrador crie regras de validação para serem aplicadas na máquina do usuário a partir do software de monitoramento e essas regras podem envolver: • Atualizações de sistema operacional • Instalação de aplicações corporativas automaticamente • Regras de Compliance como obrigatoriedade e tipo de senha, uso de recursos compartilhados entre diferentes ambientes no mobile (KNOX e Apple Secure) • Restrição a troca de informações entre aplicativos classificados como corporativos (copiar e colar) • Diversas outras regras que variam entre Android, iOS, MAC e Windows • Se integram com vários modelos de NAC físicos Cenário 2 – Uso de PaaS e SaaS para aplicações de trabalho Muito conhecido como Modern Workplace essas soluções no portfolio de Microsoft estão no Microsoft Office 365. Vendidos em pacotes individuais de serviços, pacote Business (até 300) e enterprise (Office 365 e Microsoft 365) possibilitam que um colaborador trabalhe remoto sem qualquer tipo de acesso a rede interna. Quais as vantagens? Por terem diferentes modelos de aquisição contratual (CSP por demanda, MPSA e EA com preços fixados) é acessível a todos os clientes. A segurança dos dados é maior pois o usuário acessa arquivos e email diretamente da Microsoft por meio da internet comum e não tem acesso aos servidores internos da empresa. Por ser um modelo de serviços em nuvem, não precisa de instalações, servidores e infraestrutura local além do TCO de manutenção e operação desses serviços. Bem, não precisamos falar muito porque hoje já é consolidado o modelo de PasS e SaaS com Exchange, Teams, SharePoint, OneDrive e outros produtos da suíte. Quais as desvantagens? Existem poucos pontos negativos, já que aqui estamos tratando de serviços essenciais (email, mensageria, áudio e vídeo conferencia, troca de arquivos). Mas o acesso irrestrito dos dados sem a facilidade de criar regras de segurança que temos com ACL em um servidor de arquivos físicos assusta muita gente... Uma vez que os arquivos estão na nuvem e acessíveis de qualquer lugar e dispositivo como evitar o acesso indevido? Quais as soluções que protegem o meu conteúdo? Nesse ponto é que as coisas ficam mais fáceis! No modelo de PaaS e SaaS do Office 365 temos pacotes de segurança disponíveis para qualquer uma das opções tanto contratuais como tipo de pacote: • Criptografar, categorizar e identificar conteúdo protegido temos o AIP (Azure Information Protection) que é o antigo RMS do Windows, agora em nuvem, que pode identificar por exemplo que um usuários está passando CPFs e Passaportes para outras pessoas dentro ou fora da empresa • Detectar atividades suspeitas temos o ATP (Azure Advanced Threat Protection) que analisa a atividade no AD local e em nuvem • Com o CASB (Cloud App Security) Fazer detecções avançadas de uso, integrando aplicações de terceiros e identificando possíveis violações e problemas como logins em diferentes localidades simultâneas ou em deslocamentos impossíveis (chile e Australia em menos de 2 horas por exemplo) • Permitir a criação de regras de acesso e login (similar ao NAC) com o AD Premium, que também possibilita relatórios detalhados de atividades Esses recursos citados são os que cobririam a segurança do acesso aos dados da empresa em qualquer dispositivo! Cenário 3 – Virtual Desktop Solução já muito conhecida, pode ser implementada em modelo de acesso direto a aplicativos a partir de servidores (RDS) ou maquinas virtuais independentes para os usuários (VDI). Quais as vantagens? Nada está fora da empresa, não existe troca de dados via internet. Nesse modelo, os dados são acessados de dentro da empresa, uma vez que o usuário irá ver a tela do servidor ou de sua VM pessoal que está na infraestrutura e rede da corporação. Então o acesso aos dados é muito controlado e 100% similar ao que o colaborador estaria vendo e fazendo sentado na sua mesa de escritório. Quais as desvantagens? Custo, tanto de equipamentos quanto licenciamento. Para montar uma estrutura de RDS (Remote Desktop Service) é possível usar direto o Windows Server e ter um custo bem mais atrativo ou soluções como VMWare Horizon e Citrix. Já para a solução de VDI (Virtual Desktop Infrastructure) temos um alto custo, já que para cada usuário logado é necessário ter uma VM Windows 10 ativada. Sendo assim, se houver 200 usuários remotos será necessário ter 200 VMs ativas em servidores físicos, que acabando o surto deixariam de ser necessárias. Quais alternativas para a falta de Hardware nesse momento de isolamento? A Microsoft possui um serviço chamado WVD (Windows Virtual Desktop) que é um VDI hospedado, com a vantagem de ser escalável podendo ir de 1 a 25.000 VMs em minutos! Esse serviço é aberto a todos os clientes por meio de uma conta no Azure e o licenciamento de Windows Enterprise com SA ou Windows E3 que é subscrição. Usuários que já tem o Microsoft 365 (exceto F1) já estão habilitados, uma vez que o M365 E3 e E5 incluem o licenciamento de Windows Enterprise. E para os que não tem, pode fazer a subscrição de licenças Windows E3 no modelo CSP mensal, onde irá pagar apenas pelo que ativar de WVDs.

Azure Sentinel - Conheça esse novo produto de segurança agora disponível

O Azure Sentinel já estava em Preview a algum tempo (desde março) mas já se mostrava um produto bem interessante https://azure.microsoft.com/pt-br/blog/azure-sentinel-general-availability-a-modern-siem-reimagined-in-the-cloud/?wt.mc_id=4029139 Sua função é analisar os dados coletados pelo Log Analytics e gerar dashboards, reports e alertas customizados com base no Machine Learning. Nesse primeiro post vamos falar da configuração inicial do Sentinel e seu custo. Nota: Em um segundo artigo falaremos dos Incidentes (casos), Busca, Notebook, Analise e Guias Estratégicos. Como Habilitar o Azure Sentinel Para criar uma instancia do Sentinel é necessário ter o Log Analytics (antigo OMS) habilitado e executando. Se você não o conhece, pode ver o que já abordamos anteriormente em http://www.marcelosincic.com.br/post/Operations-Management-System-(OMS)-agora-e-Azure-Log-Insights.aspx Não é necessário fazer toda a configuração do Log Analytics, dependerá do que você irá analisar. Por exemplo se analisar DNS mas usa o Azure DNS, Office 365, Azure Activity e outros recursos que já fazem parte do Azure os dados são analisados sem a necessidade de agentes. Por outro lado se for analisar threats de segurança em geral, login e logoff de AD e segurança de ambiente é necessário ter o agente instalado no Windows ou Linux para coleta dos dados de log. Uma vez criado o workspace do Log Analytics já é possivel fazer o vinculo. Com o workspace aberto já é possivel ter um overview dos dados coletados, nada muito sofisticado mas o suficiente para acompanhar o que está sendo analisado Ao clicar em qualquer um dos itens resumidos pode-se abrir o log do que gerou os alertas ou anomalias Como Definir o Que Será Analisado No console do Sentinel é possivel ver a aba “Conectores” onde temos diversos conectores já criados e disponiveis, alguns como preview e indicados quais já foram vinculados. Veja no ultimo item que a cada diferente conector o custo passa a ser vigente, ou seja conforme o numero ou tipo de conector haverá a cobrança do processamento dos dados. Para cada conector é necessário abrir a pasta de trabalho e configurar a conexão, por exemplo se for Azure indicar a subscrição e se for Office 365 o usuário para logar e capturar os dados. Como cada um dos conectores tem wizard é um processo bem simples de ser realizado. Consumindo os Reports e Dashboards Na aba do Sentinel veja a opção “Pastas de Trabalho” onde podemos escolher quais os dashboards que queremos deixar disponiveis ou criar os seus próprio. Por exemplo se eu clicar no conector de Exchange Online posso exibir ou salvar a pasta de trabalho com os seus reports já prontos. No caso acima veja que a opção de Salvar não aparece e sim a Excluir, uma vez que já salvei anteriormente como um dos dashboards (pasta de trabalho) mais utilizados. Ao clicar em Exibir podemos ver os detalhes do dashboard de analise de Identidade que fornece informações de login e segurança do meu ambiente O nivel e detalhamento dos dados nos fornece uma visão real do que está acontecendo em determinado item de segurança conectado. Compartilhando e Acessando os Reports (Dashboards) Na mesma aba de “Pastas de Trabalho” mude para “Minhas pastas de trabalho” e poderá ver os que já salvou anteriormente ou customizou. Neste exemplo já estão salvos 7 pastas (1 é customizada) com 31 modelos. As pastas são customizadas ou as já importadas dos modelos, enquanto o numero de “31 modelos” é porque um mesmo grupo de conectores tem mais de uma pasta, como é o caso do Office 365 que tem um conjunto de 3 diferentes reports. Ao acessar um dos reports é possivel ver o botão “Compartilhar” onde podemos gerar um link e enviar a outros ou utilizar para acesso fácil Já para “pinar” ou fixar no painel inicial do portal do Azure um atalho utilize o icone de pasta na tela de preview e a opção “Fixar no painel” como abaixo Quanto Custo o Azure Sentinel Sabemos que os recursos de Azure são em sua maioria cobrados e o Azure Sentinel já tem seu valor divulgado em https://azure.microsoft.com/pt-br/pricing/details/azure-sentinel/ A primeira opção é adquirir em pacotes de 100 a 500GB por dia em modelo antecipado iniciando ao custo de $200/dia. Claro que o modelo antecipado é mais barato, mas só é útil se você consumir 100GB por dia, o que daria $7200/mês. A segunda opção e util para quem irá analisar menos de 100GB por dia é o modelo de pagamento pós-uso ou por consumo ao valor de $4 por GB analisado. Para saber o quanto está sendo analisado, veja a segunda imagem nesse artigo onde temos o total de dados “ingeridos”. Importante: Se você coletar dados do Log Analytics o valor deve ser somado, já que o Log Analytics é uma solução independente.

Instancia Reservada no Azure–Mudanças Importantes

A algum tempo que já temos disponivel o recurso de comprar antecipadamente uma instância de maquina virtual, chamado de Reserved Instance. Basicamente o processo se mantem (http://www.marcelosincic.com.br/post/Reducao-de-Custos-com-Azure-Reserved-Instance.aspx) mas temos algumas novidades e alertas: Alteração do tipo de VM Outros recursos que podem ser reservados Mudança na forma de cobrança O que não está incluido em uma reserva Possibilidade de Alteração da Instância (perfil de VM) Essa mudança é importante, pois na primeira versão (link acima) não era possivel mudar o tipo de VM. O processo para mudar era pedir o reembolso da instância já paga (lembrar que existia um penalty) e refazer com outro tipo de VM da mesma familia, como por exemplo de D2 para D4. Para isso basta utilizar o botão Exchange em uma reserva e será possivel escolher o novo tipo de VM como abaixo sem o penalty dos aproximadamente 12% do cancelamento. Porem, obviamente que o custo de uma D2 é diferente de uma D4 e para isso temos uma tabela que pode ser usada no calculo para saber o valor da diferença que será pago quando trocar entre os tipos de VM em https://docs.microsoft.com/en-us/azure/virtual-machines/windows/reserved-vm-instance-size-flexibility?wt.mc_id=4029139  Outros Tipos de Recursos Alem das VMs Na versão inicial as RIs eram apenas VMs, mas agora é possivel fazer com diversos tipos de serviços. Atualmente segue a lista dos que são suportados:   Reserved Virtual Machine Instance Azure Cosmos DB reserved capacity SQL Database reserved vCore SQL Data Warehouse App Service stamp fee Essa lista é alterada conforme novos recursos podem ser agregados e está disponivel em https://docs.microsoft.com/en-us/azure/billing/billing-save-compute-costs-reservations?wt.mc_id=4029139 Importante: Veja o tópico abaixo sobre o que é incluido ou não no RI. Forma de Pagamento Mensal Até 8/Setembro/19 só era possivel o pagamento antecipado a partir de créditos do Enterprise Agreeement ou pagamento em cartão de crédito. Agora é possivel o pagamento mensal, ou seja todos os meses irá consumir o valor com desconto igual ao anual como se fosse uma subscrição mensal e não anual. O melhor para entender é que o compromisso continua anual, mas pago mensal ao invés de upfront. As outras regras continuam as mesmas, penalty em caso de cancelamento, mudança do tipo de VM ou serviço, etc. Para os que já tem reservas será necessário aguardar o prazo da compra, uma vez que foi pago antecipado e por isso haveria a cobrança da taxa de cancelamento. https://docs.microsoft.com/en-us/azure/billing/billing-monthly-payments-reservations?wt.mc_id=4029139 Importante: O pagamento mensal não mudou a forma de reserva ser anual, ou seja haverá o penalty em caso de cancelamento. Recursos Cobrados em Separado Uma confusão muito comum nos clientes que compraram RIs é o fato de continuar havendo outras cobranças para as VMs e recursos aparecendo em seus extratos. O que precisa estar claro é que reservas se referem apenas aos recursos computacionais e não os recursos agregados como licenças, armazenamento e trafego de rede. Por exemplo, no tipo de reserva para VMs que são as mais comum: Incluido no RI: CPU, memória e alocação Não incluido no RI: Armazenamento (storage), tráfego de rede (network) e licenciamento do SO se não foi utilizado o AHUB O motivo é que estes recursos não incluidos fazem parte da subscrição e são compartilhados ou opcionais (como é o caso da licença do Windows ou SQL) e não haveria como limitar ao uso apenas daquelas reservas especificas, alem de serem voláteis diferente do tipo de uma VM por exemplo. Conclusão Com os novos recursos que podem ser reservados, flexibilidade na alteração, a nova forma de cobrança e o entendimento correto pode-se gerar uma economia substancial para aqueles que migraram serviços.